Considerando o sentido etimológico da palavra Autonomia que vem do grego, “Autós” significa autogoverno, governar-se a si próprio e o substantivo “Nomos” significa normas, regras e leis. Nesse sentido, uma pessoa com a capacidade de se autogovernar, seguindo seus próprios princípios.
Em uma relação pedagógica, a palavra se amplia no ponto de vista de um lado que reconhecer no outro sua capacidade de ser, de participar, de ter o que oferecer, de decidir, de não desqualificá-lo, pois, a autonomia é o ato de compartilhamento de liberdade.
Carl Rogers (1973) apresenta a perspectiva da confiança das potencialidades do ser humano, em uma aprendizagem participativa, na totalidade da pessoa, na auto-avaliação e na autocrítica, entendendo que aquele indivíduo que aprendeu a aprender, é capaz de adaptar-se de acordo com a necessidade de mudança, tomando consciência da necessidade de adquirir conhecimento para a atualização de seu próprio desenvolvimento. A atualização de conhecimento é uma tendência inerente do sujeito, a desenvolver-se em uma direção positiva.
A autonomia deve ser traduzida como um processo de capacidade do sujeito em tecer sua rede em compreender e agir sobre si mesmo no contexto em que vive.
Entretanto, o desenvolvimento não pode ser encarado como uma qualidade humana pronta. O desenvolvimento depende do próprio sujeito em conquista – lá dentro das condições do ambiente em que está inserido. Neste sentido, a autonomia se possibilita à medida que o homem cresce e amadurece, na vivencia dentro de seu meio social.
Música sobre autonomia:
Autonomia Titãs– http://letras.mus.br/titas/48958/#radio
Autonomia Cartola na voz de Zeca baleiro- http://letras.mus.br/zeca-baleiro/1734255/
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Referencias usadas no texto:
ROGERS, C. Liberdade para aprender. Belo Horizonte: Interlivros, 1973.